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A Responsabilidade Social Corporativa É Mais Que Uma Modinha?

Os relatórios de Responsabilidade Social Corporativa e de sustentabilidade não são somente um tema da moda. Se basear em ciência e focar-se em problemas do mundo real ajudam a trazer soluções reais.

Por: Edward J. Connors | terça-feira, 20 de julho de 2021 | Tempo de leitura: 5 minutos

Seja chamada de Responsabilidade Social Corporativa (CSR), Sustentabilidade ou Meio Ambiente, Social e Governança (ESG), a ideia de que as empresas podem fazer melhores negócios e, ao mesmo tempo, reduzir sua pegada e evitar a falsa preocupação com o meio ambiente tem sido muito popular nos últimos 20 anos.

Mas qual o impacto real desses esforços nos problemas ambientais?

Por um lado, a quantidade de empresas que apresentaram declarações de CSR aumentou 100 vezes desde 2000. Ao mesmo tempo, a Global Sustainable Investment Alliance relatou que "investimentos socialmente responsáveis" chegaram aos US$ 30 trilhões. A ideia de que as empresas podem lucrar fazendo o bem certamente tem alguns números nos quais se apoiar.

Por outro lado, as emissões de carbono têm continuado a crescer nos mesmos 20 anos e os problemas ambientais continuam aumentando aceleradamente. Além disso, o Barclay's bank estudou as participações de fundos mútuos de investimento sustentáveis e tradicionais e não encontrou nenhuma diferença nos tipos de títulos mantidos nos fundos ou em suas estratégias de investimento.

A "sustentabilidade", como parte da CSR, é mais um tigre de papel? Da forma como é praticada atualmente, é, de acordo com Kenneth Pucker, ex-COO da Timberland, Inc., agora um professor nas universidades de Boston e Tufts, em um artigo recente da Harvard Business Review. Mas ele acrescentou que há uma forma melhor de demonstrar a sustentabilidade.

Em seu estado atual, a geração de relatórios de práticas sustentáveis não está funcionando corretamente. "Frequentemente a medição não é padronizada. É incompleta, imprecisa e enganosa. Pior, o foco nos relatórios pode, na verdade, ser um obstáculo ao progresso: atrai excessiva atenção, exagero nas alegações e distrai o foco da necessidade real de mudanças nas mentalidades, na regulamentação e no comportamento corporativo."

Pucker aponta duas áreas principais que precisam de melhorias drásticas para trazer mais significado à responsabilidade social corporativa e à sustentabilidade: relatórios e investimentos. Do lado dos relatórios, há dissenso sobre o que incluir nos relatórios de sustentabilidade e, além disso, as diferentes abordagens para a medição de certos parâmetros podem dificultar a comparação entre números de uma empresa e outra. Em relação ao investimento, há problemas similares. Definidoras de padrões e empresas de classificação existem aos montes e usam dezenas de estruturas para definir a sustentabilidade. Um estudo do MIT com seis empresas de classificação de ESG mostrou que as "classificações geradas por diferentes fornecedores discordam substancialmente." Talvez o mais importante seja a pouca pesquisa analisando o verdadeiro impacto dos investimentos em ESG/CSR no meio ambiente ou em questões sociais.

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Ações de valor a serem tomadas

Pucker vê dois caminhos. Um deles em que são necessárias mudanças na regulamentação do comportamento corporativo, reprecificando recursos para refletir seus custos ambientais (incluindo os custos da oportunidade de não usar recursos sustentáveis) e redirecionando como ativos públicos e energia são alocados. Essas mudanças estão nas mãos dos governos e fora do alcance do controle corporativo.

A outra direção oferece uma promessa mais concreta para as empresas. As iniciativas que as corporações podem tomar incluem a adoção de metas científicas relacionadas a medidas concretas do uso da água, emissões de carbono de seus fornecedores, distribuidores, viagens de negócios de funcionários e a forma como os produtos são usados pelos compradores.

Além disso, a simplificação e harmonização dos padrões dos relatórios reduzirá a confusão e o ônus de interpretar várias organizações que fazem relatórios e medições. A Comissão Europeia e a Fundação Internacional de Padrões Financeiros de Relatórios estão em busca de melhorias nas práticas e padrões de relatórios.

O que a Solenis está fazendo

Há 100 anos, a Solenis se compromete em melhorar nossa sustentabilidade - e a sustentabilidade de nossos clientes.

No primeiro Relatório de Sustentabilidade da empresa, a Solenis apresentou seu Programa de Parceria ValueAdvantage. Ele identifica, documenta e mede o valor agregado a cada cliente com a química, o suporte, o serviço e a experiência da Solenis. Grande parte desse valor vem do direcionamento dessas metas de sustentabilidade como a redução do uso de água e energia, reduzindo as pegadas de carbono e limitando o desperdício.

O Programa de Parceria ValueAdvantage resolve uma série de questões sobre relatórios e de consistência que são o ponto fraco dos programas de sustentabilidade. Ele permite que uma equipe da Solenis/cliente calcule o impacto da sustentabilidade de um projeto específico e determine um valor monetário. Com o programa, uma calculadora do Retorno sobre o Investimento (ROI) apura os valores econômicos e de sustentabilidade. Os dados resultantes da calculadora são inseridos em um registro de cliente no banco de dados Salesforce da Solenis, gerando relatórios padronizados, confiáveis e globais. O banco de dados também permite que os usuários categorizem projetos específicos com base no tipo de economia (tratamento de efluentes, uso de energia, água doce, etc.) e por região, corporação ou unidade de negócios. As cifras de economia/valor podem ser usados nas ações de relações públicas e de garantia de marketing da empresa e do cliente, ao mesmo tempo em que quantificam o impacto da Solenis nas metas de sustentabilidade do cliente. Além disso, um banco de dados em crescimento alimentado com as entradas de sustentabilidade do cliente oferece um recurso útil para experiências e melhores práticas, além de um ponto de referência para melhorias futuras.

Em seu Relatório de Sustentabilidade, a Solenis anunciou seu primeiro Prêmio de Sustentabilidade para a refinaria de Catlettsburg, Kentucky da Marathon Petroleum Corp. A unidade de produção venceu por seu projeto, que economizou 162.060.000 galões de água por ano, usando 18 filtros de antracite em seus pré-tratamentos de água de alimentação de caldeira. Com seu prêmio de sustentabilidade, a Solenis quer mostrar o que é possível alcançar com as melhores parcerias e engajar mais parceiros para atingir ainda mais metas de sustentabilidade, de acordo com os ODS da ONU.

A Solenis também foi reconhecida por seu trabalho de sustentabilidade. A empresa alcançou o Nível de Reconhecimento Ouro (em 2019 e 2021) pelo desempenho de Responsabilidade Social Corporativa (CSR) da EcoVadis, uma plataforma colaborativa construída com base em padrões internacionais de CSR que inclui a Global Reporting Initiative, o Global Compact das Nações Unidas e a ISO 26000.

Há uma necessidade premente por práticas transformadoras de sustentabilidade que proporcionem resultados significativos e mensuráveis. Todas as empresas, não importando o tamanho, fazem uma grande diferença. Um milhão de pequenos passos podem resultar em algo muito maior.

Saiba mais sobre a abordagem da Solenis para a sustentabilidade: visite a visão estratégica e as páginas do roteiro de sustentabilidade em nosso site.

Edward J. Connors

Chief Business Officer, Américas

Ed Connors é Presidente para as Américas e Global Water Technology. Como membro do Conselho de Liderança em Sustentabilidade, ele ajudou a moldar a estratégia do programa de sustentabilidade da Solenis.